Em 22 de abril é celebrado o Dia da Terra. A data teve origem em 1970, a partir de um protesto ambiental, liderado pelo ativista ambiental e senador norte-americano Gaylord Nelson.
O protesto aconteceu em cidades como Nova York, Washington e Portland e tornou-se um marco acerca da reflexão sobre o meio-ambiente.
Mais de 50 anos depois daquela onda de protestos, o Dia da Terra tem uma urgência que aumenta com o passar do tempo. Os recursos naturais do planeta estão cada dia mais escassos, comprometendo inclusive a perspectiva de vida humana no planeta a longo prazo.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o planeta tem 3 anos cruciais pela frente para conter os avanços do aquecimento global.
Tempestades assustadoras, como nunca antes vistas, cidades debaixo d’água ou sem água são cenas que vão se tornar cada vez mais comuns se a população mundial e seus líderes não agirem agora, de acordo com os especialistas. E é agora mesmo: “Agora ou nunca”.
Um cientista do Painel Intergovernamental da ONU afirmou “As emissões de gases de efeito estufa que têm causado o aquecimento global estão nos níveis mais altos da história da humanidade.”
Pesquisadores destacam que as emissões estão no caminho para mais do que dobrar o limite de aquecimento do planeta previsto no Acordo de Paris, de 1,5° para 3,2° até o fim do século.
Atualmente, consumimos da Terra mais do que ela tem a nos oferecer. Em resumo: consumimos 1,5 a capacidade do planeta em termos de matéria-prima. É como se precisássemos de um planeta e meio para suprir nossas demandas atuais.
É a partir desse dado que temos que nos posicionar em prol de marcas, organizações e atitudes sustentáveis, que promovam a economia circular, que dependam o mínimo possível do que o planeta produz para a confecção de novos itens.
Precisamos com urgência rever nossa relação com o consumo, antes que seja tarde demais.
Nossa meta é entregar para as futuras gerações um mundo melhor do que aquele que recebemos.